16 de fev. de 2013

De repente - Mario Quintana







Olho-te espantado.
Tu és uma Estrela do Mar. 
Um minério estranho.
Não sei...

No entanto,
O livro que eu lesse,
O livro na mão.
Era sempre o teu seio!

Tu estavas no morno da grama,
Na polpa saborosa do pão...

Mas agora encheram-se de sombra os cântaros

E só o meu cavalo pasta na solidão.


Mário Quintana

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