28 de fev. de 2012

Minha Tattoo




A palavra tatuagem vem do inglês , tattoo. Dizem que foi o Capitão James Cook que registrou em seu diário a palavra “tattow”, se referindo ao som da execução de uma tatuagem, quando eles utilizavam ossos finos como agulhas e um martelinho de madeira para introduzir a tinta na pele.

Finalmente fiz a minha, demorei a tomar a decisão pensando na dor, mas estava bastante enganada, no final estava quase dormindo embalada pelo barulhinho do aparelho, bem diferente do martelinho.

As primeiras tatuagens eram para marcar fatos da vida biológica: nascimento, puberdade, reprodução e morte. Depois vieram os relatos de vida social: virar guerreiro, sacerdote, rei, casar, identificar prisioneiros, pedir proteção, cura, distrair inimigos e até permitir a identificação após a morte por antepassados, como acreditava o povo “Pictus” do norte da Europa, segundo relatos encontrados em escritos antigos de Heródoto, o pai da história.

A tatuagem foi inventada várias vezes, em diferentes situações e continentes. Cada lugar teve seu propósito, sua técnica e resultado. Até mesmo na arte rupestre foram encontrados registros. Uma múmia encontrada em 1991, datada de 5300 anos antes de Cristo tinha tatuagens acompanhando toda espinha dorsal, além de uma cruz numa das coxas e desenhos tribais por toda perna.

O Ateliê que escolhi fica dentro de uma galeria de arte e em nada lembra aquelas salas pequenas, escuras e cheias de estranhos desenhos espalhadas por todos os cantos que a maioria de nós lembra quando o assunto é tatuagem. Ao contrário, o espaço é todo “clean” e aconchegante, me levando no tempo e fazendo parecer que estava em uma daquelas enfermarias de colégio onde as tias tem sempre chazinhos quentinhos que espantem todos os males.

Isso sem falar que se você não quiser lembrar que está fazendo uma tattoo pode olhar pela janela e ficar apreciando uma tela ou outra obra em exposição na galeria, todas sempre muito bem selecionadas.Agora vou borboletar!

Até,



Estúdio Teix com Jô ou Marco Teixeira. www.estudioteix.com.br

26 de fev. de 2012

Exposição Renovação de Marco Teixeira




Estive no Estúdio Teix para conhecer o trabalho do artista Marco Teixeira, na Exposição chamada Renovação.

Depois de anos apenas se dedicando a tatuagem, o professor de artes, artista gráfico e pintor, Marco Teixeira nos presenteia com um retorno maravilhoso, misturando diversos técnicas e nos ensinando através de seus trabalhos como este entrosamento artístico sempre pode nos surpreender.

Entre desenhos, colagens, pinturas e fotografias o artista mostra sua tranquilida capacidade de transitar entre as diferentes especialidades, o que me deixou encantada com seus trabalhos.

O Estúdio Teix fica na Rua Vicente Machado, 666, em Curitiba.

22 de fev. de 2012

Carl Jung


"Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana seja apenas outra alma humana"

Carl Gustav Jung

20 de fev. de 2012

As gatinhas Conto Infantil no Bondinho

Um conto infantil meu no Bondinho, blog da escritora Isabel Furini:



Até,








8 de fev. de 2012

Sere Diferentes - Blocos Online

Minha crônica publicada no Blocos Online, site literário do RJ:


A vida em diferentes locais produz seres humanos diferentes. Qual é o seu estilo de espaço ao sol?



A vida em diferentes locais produz seres humanos diferentes.

Quem vive em uma cidade do interior vai de havaianas ao mercado, para na faixa para o pedestre, senta à mesa com o vizinho, anda com a janela do carro aberta, até porque fica mais fácil saudar o amigo que passa.

Quem vive em uma metrópole usa os últimos lançamentos nos pés, mas volta e meia fica descalço porque o assaltante pega para usar; passa voando pela faixa de pedestres porque se parar o carro que vem atrás não vai entender e subirá no parado; não senta à mesa com seu vizinho porque na verdade nem sabe como ele é. Anda com a janela do carro trancada para não ficar sem o carro e não tem problema se passar um amigo porque na metrópole não se tem amigos, se tem conhecidos e estes nem sempre precisam ser cumprimentados.

Quem vive na cidade do interior sente o vento no rosto, o calor suave sol da manhã e as emoções do barulhinho de chuva no telhado. Quem vive na cidade grande sente o calor dos escapamentos de carro, o frio dos altos paredões e o barulho das grandes construções.

Mas assim é o ser humano, cada um procurando o seu estilo de “espaço ao sol”. Eu sinceramente quanto mais ando de salto na metrópole mais sinto falta das minhas havaianas aposentadas.


Até mais,

5 de fev. de 2012

Produção de Borboletas

Amei esta notícia!

"São borboletas: passam, enfeitam o instante com algumas cores, voejam e partem. Se deixam alguma coisa, é um sorriso na alma do visitado." Ivan Angelo


AAAAA

Colombianos apostam na produção de borboletas


Internacional. Com um projeto ambicioso e incomum, mãe e filha apostam na exportação de borboletas para impulsionar o comércio da localidade

Patricia e Vanessa Restrepo, mãe e filha respectivamente, trabalhavam no abate de frangos, em uma comunidade rural de El Arenillo, em Valle del Cauca, na Colômbia, quando decidiram apostar na riqueza de espécies de borboletas da região.

Em 2001, com o objetivo de criar um negócio que pudesse ajudar a população mais carente do município e, ao mesmo tempo, promover o comércio justo de borboletas, a fim de diminuir os riscos de extinção da espécie, elas fundaram a Alas de Colombia.

A empresa, que funciona de acordo com os critérios da BioTrade – selo de reconhecimento da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, que controla a produção e comercialização de bens e serviços derivados da biodiversidade nativa de determinada região – produz hoje cerca de 300 espécies de borboletas, que são exportadas para os Estados Unidos e para a Europa, principalmente.

“Meu trabalho consiste em ajudar seres vivos a voae. Posso querer emprego melhor?”, comentou Joana Martinez, uma das funcionárias da Alas de Colombia.

Fonte: Revista Globo Rural
Crédito da foto: Divulgação

1 de fev. de 2012

Carlos Oswald, O Resgate de um Mestre

Sagrado Coração de Maria/ Rio de Janeiro,RJ/ 1930/Gravura em metal(verniz-mole aquarelado)


O Gigante Adormecido/Rio de Janeiro, RJ/1940 Gravura em metal (água-forte e água-tinta)


Palmeiras no jardim Botânico/Rio de Janeiro, RJ/ 1932/Gravura em metal (água-forte e ponta-seca)



Estive na exposição Carlos Oswald: O resgate de um mestre, no espaço cultural da Caixa. Fiquei absolutamente encantada com a obra deste italiano, de Florença, que ao longo de mais de 50 anos de profissão foi o grande defensor e divulgador da gravura de arte no Brasil.

Inaugurou em 1914 e dirigiu a Oficina de Gravura do Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. Foi um dos responsáveis, junto com o engenheiro carioca Heitor da Silva, pelo Cristo Redentor. Saíram de seu ateliê os croquis enviado a Paris.

Recebeu do Papa Pio XII a “Ordem Equestre de São Gregório Magno” pela sua Via Sacra de 1934. Em 1962 teve quase na integralidade duas obras doadas ao Museu Nacional de Belas Artes. Faleceu em 1971 em sua casa em Petrópolis.

A exposição

Exposição “Carlos Oswald – O Resgate de um Mestre”
Local: CAIXA Cultural – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba/PR
Visita Guiada: 17 de janeiro às 18h30 com o curador
Abertura: 17 de janeiro às 19h30
Visitação: de 18 de janeiro a 26 de fevereiro de 2011
Horário: De terça a quinta das 9h às 20h, sexta e sábado das 10h às 21h e domingo das 10h às 19h
Ingressos: Entrada Franca.