28 de set. de 2011

21 de set. de 2011

Mulheres no Cinema






Estive na Casa de Cultura Polônia Brasil Tadeuz Koscuszko assistindo uma palestra sobre “A mulher no cinema”.

Iniciou com um documentário biográfico lindíssimo da Ana Johann, mostrando um pouco do município de Cruz Machado e a colonização polonesa.


Na sequência falou o artista Walton Wysocki, responsável pela inclusão da categoria VideoArte no Salão de Arte, grande conhecedor do mundo do cinema e ilustrador durante muitos anos dos cartazes usados para a divulgação dos filmes.

Muitas outras pessoas acrescentaram informações e análises valiosas ao tema, traçando o panorama da presença feminina ao longo da história do cinema.


História de Greta Garbo, Ingrid Bergman, Vivien Leigh, Judy Garland, Katharine Hepburn, Joan Crawford, Andrey Hepburn, Claudia Cardinalle, Marilyn Monroe, Sophia Loren, Daryl Hanna, Juliette Binoche, tantas......e não posso esquecer das nossas como Glória Meneses e mais recentemente o sucesso da Lilian Cabral.

Foi unânime a saudades do cinema de rua com a nostalgia de suas luzes, o cheiro da pipoca e as filas na calçada. O último filme que vi nesta situação foi no Cine Condor, Jurassic Park. Lembro depois do filme sair andando pelas ruas, sentindo a brisa enquanto discutíamos o filme. Naquela noite foi impossível não imaginar dinossauros saindo de trás dos prédios da Rua XV. Claro que hoje temos os cinemas de última geração e muito conforto nos shoppings, mas sem dúvida, ficamos sem o charme!

Outro tema interessante debatido foi a necessidade de restaurar grandes filmes. Sempre se fala na restauração de quadros, estátuas, esculturas, museus, e infelizmente os filmes não são tratados da mesma maneira e muito se tem perdido.

Foi uma noite muito agradável, e ainda ganhei um livro maravilho sobre a obra do Sr. Walton, ao acertar o nome da fazenda do filme “E o Vento Levou”, mas essa não tinha como errar!!!

15 de set. de 2011

Valentin

Valentin é um garoto de 8 anos criado pela avó, que interage com seus vizinhos, sofre a ilusão do primeiro amor, a ausência dos pais. Ambientalizado em um bairro simples de Buenos Aires, tudo é mostrado de uma maneira muito simples e real. Encantador e cheio de opiniões o pequeno Valentin ora nos faz refletir: “Tem pessoas que parecem que não estão vivas, não aproveitam a vida!”, ora nos faz rir com suas conclusões: “ A vida é enrolada como o macarrão! “, mas faz tudo o que está ao seu alcance na sua busca pela felicidade.

Rodrigo Noya que representa o Valentin participou de uma seleção com 300 garotos e realmente dá um show de interpretação.

O filme representou a Argentina no Oscar como melhor filme estrangeiro, porém não recebeu uma indicação da academia. No entanto colecionou 13 prêmios e teve outras oito indicações.



Valentin

De Alejandro Agresti, Argentina-Holanda-França-Itália-Espanha, 2002

Com Rodrigo Noya, Carmen Maura, Julieta Cardinali, Jean Pierre Noher, Alejandro Agresti, Mex Urtizberea, Marina Glezer

Argumento e roteiro Alejandro Agresti

Música Paul M. van Bruggen

Produção First Floor Features, Castelao Producciones. Distribuição Miramax. Estreou em São Paulo 14/5/2004.

Cor, 86 min.

10 de set. de 2011

Olhando pela janela de Cecília

Ainda influenciada pelo texto da jornalista LeilaFerreira (A Arte de Ser Leve, Ed. Globo), fico trocando idéias comigo mesma, sobre felicidade, sobre a obrigação que cai em nós de que devemos ser felizes o tempo todo.

Agora lendo a maravilhosa Cecília Meireles( Escolha o seu sonho, Ed. Record), no conto, “Arte de Ser Feliz” fico encantada com a simplicidade que ela abre as portas, ou melhor, suas janelas, para a tal felicidade.

A árvore florida na calçada, esquecida ali pelos tantos que passam apressadamente; o sabiá que insiste em cantar enquanto estamos parados na fila esperando nossa vez; o sol que bate em nosso rosto quando abrimos a cortina pela manhã; o beijo gostoso que recebemos quando pegamos as crianças na escola; um deslumbrante pôr do sol de outono, o telefonema inesperado daquela amiga querida!

Tantas e tantas coisas lindas podem nos tocar ao longo do dia e nos trazer momentos de felicidade! Mas muitas vezes estamos tão envolvidos na correria cotidiana que não conseguimos nos deixar tocar por nada disso.

Aí Cecília nos ensina: “Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender olhar, para poder vê-las assim”.

Então amigos, sugiro aprendermos a olhar pelas nossas janelas!

Até mais,

7 de set. de 2011

"Tempos de Paz"


Adorei este filme surpreendente que mostra a chegada dos poloneses no Brasil. Conta sobre um ator polonês fugindo dos nazistas que vem para o Brasil tentar ser agricultor, mas é barrado por um funcionário da alfandega que desconfia que ele seja nazista. O filme é baseado em uma peça de teatro, e muitas vezes realmente parece que estamos no teatro, não fosse o conforto do sofá . Os dois atores superam qualquer expectativa! Fica a grande homenagem para as muitas pessoas maravilhosas que se refugiaram em nosso país e muito acrescentaram em diferentes áreas.

Título original: (Tempos de Paz)

Lançamento: 2009 (Brasil)

Direção: Daniel Filho

Atores: Tony Ramos, Dan Stulbach, Daniel Filho, Louise Cardoso.

Duração: 80 min

Gênero: Drama

Até,